Dirigido “a todos os agentes que operam direta ou indiretamente no desporto”, segundo a apresentação, o evento quer dar mais visibilidade à ética e integridade no desporto, em Portugal e na comunidade lusófona, e ajudar a “promover a boa governança no desporto”.
“Contribuir para prevenir e combater as ameaças à integridade desportiva, a manipulação de resultados desportivos, a falta de transparência financeira e o tráfico e abuso de menores e outras práticas prejudiciais”, pode ler-se nos objetivos do Panathlon.
Depois de um primeiro dia de apresentações, as conferências e oficinas arrancam no sábado e prosseguem no domingo, com o primeiro dia a contar com uma mesa redonda sobre desporto profissional e amador com membros do Comité Olímpico de Portugal e do Comité Olímpico do Brasil.
Neste primeiro dia, os quatro ‘workshops’ programados são dedicados à infiltração criminosa no desporto, a “fatores de credibilidade e sustentabilidade”, à legislação que enquadra a ética no desporto e ao desenvolvimento dos mais jovens, todos com vários investigadores e especialistas como orientadores.
A luta antidopagem marca o arranque do programa no domingo, com uma mesa redonda e três oficinas dedicadas, incluindo também uma conferência sobre igualdade e inclusão, com o português Alexandre Mestre e a brasileira Solangue Guerra Bueno.
O racismo e a xenofobia dão o mote a novo ‘workshop’, com representantes do Alto Comissariado para as Migrações e o secretário-geral adjunto do Comité Olímpico de São Tomé e Príncipe, Filipe d’Assunção Neto.
Antes da sessão de encerramento, pelas 21:00, a igualdade de género é objeto de trabalho com a jurista Bárbara Lobo e Leila Marques, atleta paralímpica, que é coordenadora do grupo de trabalho para este tema no desporto do Governo.
Participam na mesma sessão a brasileira Mônica Espiridião e a basquetebolista internacional por Guiné-Bissau Sara Queen Djassi, formada em gestão desportiva.
Além dos debates, o objetivo com o Ética Summit, que ocupa os dois dias de manhã à noite, é que os participantes possam também “envolver-se em grupos de trabalho” e criar “parcerias para o desenvolvimento de projetos multinacionais”.
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