Durante as duas últimas décadas do século passado, foram alguns dos maiores craques do futebol europeu. Com carreiras brilhantes, ganharam títulos, nacionais e internacionais, pelos seus clubes e respetivas seleções. Vestiram as camisolas das melhores equipas europeias e tiveram gigantescas legiões de fãs. Arrumadas as chuteiras, não conseguiram resistir à paixão pelo jogo e dedicaram-se à carreira de treinador e com sucesso suficiente para conseguirem chegar ao cargo de selecionador nacional. Não obrigatoriamente na pátria natal, mas todos com aspirações a fazer uma boa figura. Menos cabeludos e bem mais aperaltados, nos seus impecáveis fatos e gravatas.
Portugal dá-lhe azar
Não podemos falar de antigos craques que, agora, são selecionadores de sucesso sem começar por Didier Deschamps, 52 anos, atual detentor do título de campeão do mundo de futebol, conquistado, em 2018, na Rússia, 20 anos depois de o ter ganhado como jogador e capitão de equipa, no Mundial de França. Foi também ele quem levantou, passados dois anos, o troféu pela conquista do Campeonato da Europa, disputado na Bélgica e na Holanda, numa competição em que, para chegar à final, a França teve de eliminar a Seleção portuguesa nas meias-finais.