Cartas da Guerra, de Ivo Ferreira, é a terceira longa metragem portuguesa (depois de Glória, em 1999 e Tabu, em 2012) a conseguir chegar à competição principal do Festival de Berlim (este ano com um júri presidido por Meryl Streep). Mas além dessa adaptação das cartas escritas por António Lobo Antunes durante a Guerra Colonial, mais três longas metragens nacionais vão ser mostradas na Berlinale (de 11 a 21 de fevereiro), todas na secção Forum (não competitiva): Posto Avançado do Progresso, de Hugo Vieira da Silva e ElDorado XXI, de Salomé Lamas (ambas eme streia mundial) e Rio Corgo, de Maya Kosa e Sandro Costa (que já esteve presente no festival DocLisboa de 2015, onde foi premiada).
Há, ainda, duas curtas metragens em competição (tentando repetir o feito de João Salaviza que, em 2012, conquistou o Urso de Ouro para melhor curta com o filme Rafa): Freud und Friends, de Gabriel Abrantes e Balada de um Batráquio, de Leonor Teles. Na secção Forum Expanded estará presente L’Oiseau de la Nuit, de Marie Loisier.