RECORDE TRÊS CRÓNICAS NA VISÃO E UMA ENTREVISTA NO JORNAL DE LETRAS:
-
Uma cidade como esta
-
Persistência da poesia
-
Mataram o Jardim da Cordoaria
-
Entrevista no JL
-
Um poema:
O Medo
Ninguém me roubará algumas coisas,
nem acerca de elas saberei transigir;
um pequeno morto morre eternamente
em qualquer sítio de tudo isto.
É a sua morte que eu vivo eternamente
quem quer que eu seja e ele seja.
As minhas palavras voltam eternamente a essa morte
como, imóvel, ao coração de um fruto.
Serei capaz
de não ter medo de nada,
nem de algumas palavras juntas?
Manuel António Pina, in “Nenhum Sítio”