<#comment comment=” /* Font Definitions */ @font-face {font-family:”Times New Roman”; panose-1:0 2 2 6 3 5 4 5 2 3; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:50331648 0 0 0 1 0;} @font-face {font-family:Arial; panose-1:0 2 11 6 4 2 2 2 2 2; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:50331648 0 0 0 1 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:””; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:Times;} p.MsoBodyText, li.MsoBodyText, div.MsoBodyText {margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; text-align:center; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Helvetica; color:red; mso-ansi-language:ES-TRAD; text-decoration:underline; text-underline:single; font-weight:bold;} p.MsoBodyText2, li.MsoBodyText2, div.MsoBodyText2 {margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:Helvetica; mso-ansi-language:ES-TRAD; text-decoration:underline; text-underline:single; font-weight:bold;} p.MsoBodyText3, li.MsoBodyText3, div.MsoBodyText3 {margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; text-align:justify; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:Helvetica; mso-ansi-language:ES-TRAD;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:72.0pt 90.0pt 72.0pt 90.0pt; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} “> 2010, ano do Tigre no Zodíaco chinês foi um ano estranho para o Chile: a tragédia dos mineiros que acabou por ter um final feliz e por outro a devastação de parte do território costeiro (parece ser a cidade de Concepción) devido ao tsunami provocado pelo sismo. Esta formidável história de uma fuga representa nas palavras do seu realizador ‘uma parábola sobre um fugitivo que foge de si próprio, das ruínas físicas e do sentido’. E depois acaba por se cruzar com um tigre que escapou de um circo devido ao terremoto. O filme e todas estas situações de fuga são inspiradas em factos reais: ‘Quando ocorreu o terramoto estava a trabalhar em outra historia, mas quando saiu esta noticia da fuga dos presos, quase por brincadeira, decidimos fazer um filme sobre isto’, comentou o realizador na conferência de imprensa. Mas ‘El año del tigre’ não é um filme para brincadeiras, mas antes um dos melhores filmes chilenos dos últimos anos, sobre um homem que mostra numa situação de crise o lado mais selvagem da humanidade: o homem transformado em tigre. Além disso tem uma extraordinária interpretação do actor Luis Dubó com um percurso que passou pelo circo e realizou muitos trabalhos nas prisões. O filme foi rodado poucos meses depois do terremoto, sem ensaios e nos lugares mais marcados pela tragedia. Os conflitos na Amazónia são o pano de fundo do filme brasileiro ‘Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios’ dos realizadores Beto Brant e Renato Ciasca, que juntamente com a bela protagonista Camila Pitanga, estiveram em Huelva para defender este drama humano realista envolto numa história trágica de um triângulo amoroso, entre um fotografo (Gustavo Machado), uma bela mulher (Camila Pitanga) e o seu marido um pastor evangelista (Zecarlos Machado). O filme é interessante mas mistura muitas questões ao mesmo tempo, sendo que apesar do tom militante tudo vai bater nas cenas tórridas de sexo e na exposição corporal da bela Camila Pitanga, surpreendente pela sua capacidade interpretativa. O filme é baseado no livro homónimo de Marçal Aquino, com quem os realizadores já trabalharam por diversas vezes.
A TIGRESSA E O HOMEM-TIGRE
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O grande filme deste segundo dia da competição foi 'El año del tigre' (em representação do Chile), do jovem cineasta argentino Sebastián Lelio ('Navidad') que se desarrola logo a seguir ao terremoto que assolou o Chile em 27 de Fevereiro de 2010. Conta a história de fuga de um preso face as ruinas físicas do terreno e da sua alma. Por outro lado o filme brasileiro 'Eu Receberia as Piores Noticias dos Seus Lindos Lábios', da dupla Beto Brand e Roberto Ciasca, expôem as feridas da Amazónia e a sensualidade da actriz Camila Pitanga.