Navegámos a bordo de um grande veleiro, desembarcando na Deserta Grande – ilha vulcânica que, a par com o ilhéu Chão e o Bugio, formam as ilhas Desertas, a sudeste da Madeira –, ao mesmo tempo do que Rosa Pires. No verão de 2021, a bióloga marinha foi a responsável pela instalação, nas grutas das enseadas, de câmaras fotográficas capazes de identificar os indivíduos da pequena colónia de lobos-marinhos.
É por causa deste mamífero, um dos mais ameaçados do mundo – mas que aqui encontrou um santuário –, que as ilhas Desertas não estão totalmente abertas aos visitantes. Conseguindo ali chegar nos veleiros estrangeiros ou nas viagens marítimo-turísticas locais, as pessoas podem dar uma curta volta à ilha pelo trilho em redor da casa. O ideal seria 25 em terra, de cada vez, e 75 no total do dia.