A Administração da TIN tomou boa nota do comunicado e das reivindicações aprovadas em plenário, registando com agrado a emergência de novos Conselhos de Redação.
A Administração tem feito todos os esforços para manter em dia os salários e subsídios de todos os trabalhadores, algo que, infelizmente, ainda não conseguiu cumprir integralmente. Os salários em atraso de setembro — num total de 10 em 150 — deverão ser liquidados amanhã, momento em que terá início o pagamento relativo a outubro. Esta situação, que se prolonga há demasiado tempo, é lamentável. As dificuldades têm sido ainda maiores no que toca aos subsídios.
A Administração nunca deixou de informar os representantes escolhidos pelos trabalhadores, nas suas várias capacidades, sobre a situação que tem causado esta perturbação, mantendo reuniões regulares, todos os meses, por vezes até mais do que uma vez.
A Administração sempre assumiu a responsabilidade por aquilo que não conseguiu realizar ou, de forma transparente, peloque decidiu não fazer, nunca por incúria, e muito menos por irresponsabilidade.
A Administração sempre exigiu — e continua a exigir — total e completa responsabilidade a quem concebe, cria, escreve e publica as revistas, que registam quedas contínuas, de 2018 a 2024, nas vendas em banca, na publicidade, nas assinaturas e outras receitas, incluindo as digitais. Há, sempre houve, independentemente das condições, um declínio profundo e insustentável de todas as publicações. Justificações há muitas, mas receitas poucas.
A Administração de uma empresa de Comunicação Social não pode nem deve imiscuir-se nos produtos editoriais, mesmo quando reconhece um declínio contínuo e permanente, sobretudo em períodos em que todos os recursos estavam disponíveis, como, de certa forma, continuam a estar.
A Administração deixou claro, desde o dia 1 de janeiro de 2018, que não era adepta de instabilidade interna, mudanças frequentes nas equipas de chefia, despedimentos coletivos ou encerramento de revistas. A todo o momento, as Direções Editoriais e Transversais tiveram acesso aos números e indicadores de desempenho dos órgãos de comunicação social (OCS) da empresa. Em fevereiro deste ano, a Administração mostrou esses números acumulados, de 2018 a 2024, a todas as equipas, incluindo a TIN no geral, e cada publicação em particular.
A Administração dará uma resposta direta aos diversos ultimatos, muito em breve. Aproveitará igualmente para voltar a divulgar, se necessário publicamente, o desempenho dos principais OCS da TIN e o seu impacto nesta situação profundamente lamentável.
Obrigado a todos!
18 de novembro de 2024
A Administração da Trust in News