O Correio da Manhã publicou nestes últimos dias um artigo sobre as reformas dos políticos. Um tanto ou quanto confuso, porque o Correio da Manhã nunca faz síntese. Pego num caso para exemplo:
O Presidente da Câmara da Covilhã, em exercício, tem uma reforma pelo facto de ter sido Presidente da Câmara da Covilhã de 3099 euros e uma subvenção suspensa. Não percebi nada. Então este senhor tem uma reforma e uma subvenção por ter sido Presidente da Câmara da Covilhã e continua Presidente da Câmara da Covilhã. Segundo entendi essa subvenção, dois mil e tal euros, está suspensa seguramente porque continua a ser Presidente. Pergunto eu – Quando deixar de ser presidente, finalmente, continua com a reforma de ter sido presidente e recupera a sua subvenção por em tempos ter sido presidente que nunca deixou de ser, e não me admira que leve outra reforma porque voltou a ser presidente. E será que fica com uma subvenção ou duas? Qual a lógica?
São estes senhores que querem por os trabalhadores num novo código de trabalho em que – agora trabalhas. agora vais-te embora, agora volta, sem qualquer protacção excepto o recado – amanha-te!!!?