VEJA O VÍDEO DA SIC NO FINAL DA PÁGINA
A ministra não teve papas na língua e, depois de terem sido conhecidos os números do primeiro um mês de vacinação – segundo os quais apenas 8% das grávidas o tinham feito – reafirma que este é um grupo de maior sensibilidade para desenvolver a forma grave desta doença.
Ana Jorge fez questão de recordar que já morreram duas grávidas com Gripe A e que outras estão internadas nos cuidados intensivos, mulheres que optaram por não se vacinar. E responsabilizou moralmente os médicos que não recomendam a vacinação de grávidas contra a doença.
“Se uma das grávidas a quem foi aconselhado não fazer a vacina tiver um problema, de quem é a responsabilidade, pelo menos, a responsabilidade moral e ética?”, questionou, acrescentando que “devia ter-se consciência de que, apesar da gripe na grande generalidade ser benigna, existem grupos muito sensíveis que podem ter complicações”.
A ministra da Saúde apelou aos médicos para que actuem segundo “as boas práticas clínicas”, realçando que “as reacções adversas desta vacina são iguais a todas as outras”.
Ana Jorge falava esta manhã, no Porto, à margem da inauguração das novas instalações da associação Abraço.