Os poucos concelhos que não se moveram, na sexta-feira, numa antecipação de três dias, para uma fase mais avançada de luta – leia-se, a última fase de desconfinamento – fa-lo-ão hoje, 14 de junho. E, no entanto, o vírus move-se, ou citando uma célebre frase latina, de Galileu Galilei, “e pur si muove”. E alastra: os novos casos diários por infeção do novo coronavírus têm andado na casa dos 700 a 900. Ao mesmo tempo, a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não tem refletido, até agora, esse aumento de casos, já equivalentes a números de março. A descida de internamentos, em enfermaria, tem sido uma tendência com poucos dias de exceção e a entrada de doentes nas UCI andam num sobe e desce, por baixo, que não preocupa as autoridades de saúde e que, sobretudo, em nada corresponde ao aumento sustentado de novos casos.
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