O Ampera-e acabou de ser revelado no salão automóvel de Paris. Já se sabia que segundo a o teste EPA, a norma utilizada nos Estados Unidos para medir os consumos, o Chevrolet Bolt, o “irmão gémeo” do Ampera-e, é capaz de atingir uma autonomia de 380 km graças à bateria de 60 kWh. Agora a Opel confirmou que a autonomia segundo a norma europeia NEDC é superior a 500 km. Como este teste tem por base condições de condução que dificilmente se consegue no dia-a-dia, a Opel também anunciou a autonomia de acordo com o ciclo de condução WLTP (Worldwide Harmonized Light-Duty Vehicles Test Procedure; Teste Mundial Harmonizado de Veículos Ligeiros): mais de 380 km, ou seja, em linha com o teste EPA.
Apesar das linhas típicas de um automóvel compacto, a Opel garante que o Ampera-e vai ser muito “nervoso”: «O binário máximo de 360 Nm e a potência de 150 kW (204 cv) debitados pelo motor elétrico estão na origem do temperamento enérgico do novo Opel Ampera-e. Arranques vigorosos – apenas 3,2 segundos de zero a 50 km/h – e recuperações extremamente rápidas – 80 a 120 km/h em apenas 4,5 segundos, de acordo com testes preliminares – representam dois dos destaques do Ampera-e no domínio da dinâmica, no mesmo patamar dos modelos desportivos OPC da marca alemã».
A garantia do sistema de tração, incluindo a bateria, é de 8 anos ou 160 mil quilómetros. De acordo com a Opel, em 30 minutos é possível carregar a bateria com energia suficiente para mais 150 km usando as redes públicas de carga rápida.
A Opel ainda não divulgou informações oficiais sobre preços nem disponibilidade, embora as informações disponívels apontem para a chegada ao mercado europeu nos primeiros meses do próximo ano com um preço inferior a 40 mil euros.