Foi em 1984 que um jovem músico, cantor e compositor britânico, de seu nome Lloyd Cole, se apresentou ao mundo, acompanhado dos Commotions, com Rattlesnakes, um álbum inspirado em Bob Dylan e em referências literárias como Norman Mailer e Simone de Beauvoir. À boleia de temas como Perfect Skin ou Forest Fire, depressa caiu nas boas graças do público, mas também da crítica, e, apenas um ano depois, passaria de revelação a estrela da pop britânica, com Easy Pieces, disco que incluía clássicos como Brand New Friend, Lost Weekend e Cut Me Down.
Apesar do enorme culto que na altura já tinha por terras portuguesas, seria apenas com o derradeiro Mainstream, editado em 1987, que a banda formada em Glasgow ganharia o estatuto de verdadeiro fenómeno de popularidade por cá, tornando canções como My Bag e Jennifer She Said em parte indissociável da memória coletiva de toda uma geração.
Com o fim dos Commotions, em 1989, Lloyd Cole continuou a carreira a solo com o disco homónimo de 1990, seguindo-se Don’t Get Weird on Me Babe (1991), Bad Vibes (1993) e Love Story (1995), que o confirmaram como um dos mais talentosos escritores de canções da história da pop dessa década. Um período dourado que o artista, há muito residente em Nova Iorque, volta a recordar nesta minidigressão por Portugal, composta por sete concertos, nos quais vai recuperar de forma acústica alguns dos maiores êxitos de uma carreira já com quatro décadas e que, além do trabalho com os Commotions, inclui ainda mais 12 álbuns a solo, o mais recente, On Pain, lançado em junho do ano passado.
Lloyd Cole > Centro Cultural de Belém, Lisboa > 26 abr, sex 21h > €22 a €81 > Cineteatro São João, Palmela > 27 abr, sáb 21h > €25 > Casa da Música, Porto > 28 abr, dom 21h > €22 a €40 > Theatro Circo, Braga > 30 abr, ter 21h30 > €30 > Convento de São Francisco, Coimbra > 1 mai, qua 21h30 > €26 a €32 > Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha > 2 mai, qui 21h30 > €25 a €30 > Cineteatro Louletano, Loulé > 4 mai, sáb 21h > €15