Chama-se Mariana, mas é como Maro que o mundo vai ficar a conhecê-la, quando, já esta terça-feira, 10, subir ao palco da primeira meia-final do Festival da Eurovisão com Saudade, Saudade, uma música dedicada ao avô, falecido há dois anos. Antes, passara pela banda do britânico Jacob Collier, que ela acompanhou em digressão, durante um ano, e abandonou para apostar numa carreira em nome próprio. Conta já com o primeiro álbum, homónimo, de 2018, e prepara-se para lançar o segundo, neste verão. Aos 27 anos, sabe que a Eurovisão é “uma oportunidade única”, mas, como admite, não se deixa deslumbrar pelos fogos de artifício de um dos maiores certames musicais do mundo e, quando tudo passar, apenas quer voltar à sua música.
Que recordações tem dos festivais da canção e da Eurovisão? Era algo que acompanhava?
Confesso que não ligava muito [risos]. Sabia que existiam, claro, mas para as pessoas da minha idade o interesse só começou a surgir depois da vitória do Salvador Sobral. Se calhar infelizmente, porque agora percebo que é um mundo interessante, que não se limita à música.