É sob o lema “Da Janela Saem Pássaros” que o Festival Porta-Jazz está de regresso, para uma edição adaptada à nova realidade mas também “de reação às contingências provocadas pela pandemia”. Afinal, num ano em que a arte ficou confinada e em que quase toda a música ao vivo ficou em suspenso, a associação Porta-Jazz fez destas limitações força e editou um álbum com 39 solos, feitos a partir de casa. E é isso mesmo que esta 11ª edição do festival pretende ser: uma extensão natural da associação, com 14 concertos, ao longo de três dias, e um total de 60 músicos envolvidos.
Na primeira noite, a 23, atuam o Vessel Trio de Hery Paz, Javier Moreno e Marcos Cavaleiro, seguindo-se o supergrupo Coreto. O dia seguinte começa a meio da tarde com a atuação de Filipe Teixeira Trio, a que se segue a criação em residência Vazio e o Octaedro, de Josué Santos e Gianni Narduzi, continuando ao som do Ensemble Robalo/Porta-Jazz, criado especialmente para este momento, e de Nuno Campos, com o álbum Tacatarinaten. À noite, é a vez de Miguel Rodrigues mostrar ao vivo o disco Empa e de se ouvir a encomenda feita a Hristo Goleminov. O festival termina no dia 25, com uma sucessão de concertos novamente iniciada a meio da tarde, que se prolonga até à noite, com a presença de artistas como Hugo Raro, Yudit Vidal, João Martins, Mazam, João Pedro Brandão e André Silva.
Festival Porta-Jazz > Jardins do Palácio de Cristal, R. D. Manuel II, Porto > 23-25 jul, sex 21h30, sáb-dom 16h30, 21h30 > grátis (sujeito a levantamento de bilhete, uma hora antes dos concertos)