A performance Chan Chan, protagonizada pelo argentino Juan Abalos, conta a história de Susurro, um homem que, ao ficar desempregado, sente que tudo está perdido. De uma maneira cómica e absurda, acaba, no entanto, por encontrar-se com o seu destino.
Juan Abalos é clown desde os 18 anos, quando começou a atuar em praças e outros espaços públicos. Trabalhou como palhaço de hospital até 2003. Estudou percussão com El Choque Urbano, teatro com A. Badalamenti, e tem aprendido com mestres como A. Elizondo, Chacovachi, Johnny Melville, Jef Johnson e Gorka Ganso. Vive em Portugal desde 2016.
SOBRE O RHI-STAGE
Uma consequência desta era de confinamento forçado foi a profusão de “espetáculos” e da presença de artistas online. Agora esse movimento global está a organizar-se e tenta-se que seja mais justo. Foi a pensar nisso que Ana Ventura Miranda, fundadora do Arte Institute, em Nova Iorque, lançou a plataforma (e app) RHI-Stage. As iniciais referem-se a Revolution, Hope e Imagination – revolução, esperança e imaginação.
Cada utilizador pode pagar o que entender depois de assistir a espetáculos e a apresentações. O projeto (uma parceria com a VISÃO) alarga-se a várias artes. Ana resume-o assim: “É uma ferramenta que ajuda os artistas profissionais que estão neste momento a fazer espetáculos gratuitos em várias plataformas digitais e não têm forma de serem pagos. Não é um donativo, é um pagamento pelo trabalho dos artistas.”
Além de música, haverá também cinema, literatura e artes visuais. Mais informação em www.rhi-think.com.