Em 1955, uma década depois do fim da II Guerra Mundial, o melhor detetive privado de sempre de São Francisco, nos EUA, está agora no Sul de França, na vila de Bozouls. Samuel Spade, interpretado com carisma por Clive Owen, ator britânico de 59 anos, tem a imagem clássica de um homem elegante, veste gabardina, usa chapéu e tem sempre um cigarro na mão direita.
A mais recente missão é entregar a menina Teresa (Cara Bossom) à avó, mãe do seu pai, Philippe Saint-Andre (Jonathan Zaccaï), um ladrão e assassino procurado.
Monsieur Spade, série de seis episódios, é baseada na personagem criada pelo escritor Dashiell Hammett (1894-1961), apelidado de “pai do romance policial americano”. Com assinatura da dupla Scott Frank (O Gambito da Dama) e Tom Fontana (Oz), esta personagem tornou-se emblemática na filmografia de Humphrey Bogart, que a encarnou na terceira e mais conhecida versão cinematográfica de O Falcão Maltês (1941), livro onde o detetive aparece pela primeira vez.
Oito anos passaram e Samuel Spade, embora não fosse bem-vindo, permaneceu na vila francesa, viúvo de Gabrielle (Chiara Mastroianni), tentando gozar a reforma. Um ano após o atentado em Petit Clamart, em que o general Charles de Gaulle foi uma vez mais atacado pelos apoiantes da Argélia francesa, a narrativa mantém-se intrigante.
Aproxima-se o 18º aniversário de Teresa e, entretanto, o pai desaparecido escreveu-lhe algumas cartas, enquanto a avó tricotou-lhe camisolas. No convento onde Teresa mora, as seis freiras foram brutalmente assassinadas. Em tempo de luto, vêm à tona segredos e novas pistas.
Logo no genérico, destaque para a qualidade da banda sonora original de Carlos Rafael Rivera (O Gambito da Dama, A Rainha do Sul, Griselda), norte-americano radicado na Guatemala.
Monsieur Spade > Estreia 22 mai, qua 22h10 > 6 episódios, um por semana
