A minissérie começa em 2037 e desenrola-se durante 33 anos até 2070. O objetivo? Acompanhar as mudanças climáticas num futuro não muito distante, através de oito histórias sobre amor, trabalho, fé ou família, e as escolhas que cada um faz, numa altura em que o planeta Terra está em sofrimento.
Escrita e realizada por Scott Z. Burns (autor do filme Contágio, produzido em 2011, visto vezes sem conta durante a pandemia), Um Futuro Desafiante (Extrapolations, no original) conta com um elenco de luxo em que constam, entre outros, Meryl Streep, Edward Norton, Sienna Miller, David Schwimmer, Kit Harington, Murray Bartlett, David Schwimmer e Judd Hirsch.
O primeiro episódio, cuja ação decorre em 2037, divide-se em três histórias com Telavive como pano de fundo (a cidade israelita acolhe a conferência internacional do clima): a bióloga Rebecca Shearer (Sienna Miller) é evacuada de uma floresta para ir ter o filho em Nova Iorque; a festa de final de curso de Zucker’s (Daveed Diggs) é interrompida porque a mãe está a ficar doente devido ao fumo dos incêndios, e Junior (Matthew Rhys), um agente imobiliário, vê uma oportunidade de negócio num Ártico sem gelo.
A minissérie viaja desde a Índia, assolada pelo calor, até Miami, inundada devido ao aumento do nível da água do mar, ou a uma baía na Colômbia devastada pelas chamas. Um relógio assinala o aumento anual das temperaturas, do carbono e a propagação dos incêndios florestais, como se fosse uma bomba prestes a explodir.
“Tal como em Contágio, pesquisámos o que pode ser provável acontecer, a menos que encontremos coragem para mudar de rumo. Tem havido tanta narrativa sobre a mudança climática que se concentra no fim, e não sabemos o fim”, lembra o norte-americano Scott Z. Burns. Neste thriller, vemos o nosso futuro na Terra a desmoronar-se diante dos olhos. Mas iremos a tempo de o mudar?
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Um Futuro Desafiante > Apple TV+ > Estreou 17 mar, sex (três primeiros episódios) > 8 episódios, um novo a cada sexta