Monroe Stahr é um galã insatisfeito e dissimulado, por vezes com mais escrúpulos do que o patrão, Pat Brady, dono do estúdio Brady-American. Um defeito na aorta faz com que Monroe Stahr tenha pressa em fazer o filme perfeito. A história “do lixo para o luxo” da sua mulher, Minna Davis, atriz que fez crescer o estúdio, parece-lhe o argumento perfeito. Depois de ficar viúvo, Stahr diz estar “casado com os filmes”. O frenesim das audições, dos camarins, dos sets, dos bastidores de um estúdio de Hollywood – num tempo em que surgem os sindicatos para fazerem valer os direitos dos mais desfavorecidos, como motoristas ou costureiras – ajuda a retratar o glamour dos anos 30 em Hollywood.
O Último Magnata, um original da Amazon Prime Video, estreado em 2017, com nove episódios adaptados para televisão por Billy Ray (The Hunger Games, Captain Phillips) é inspirado na obra inacabada do escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald (1896-1940), publicada em 1941. Os dois personagens principais, Monroe Stahr (Matt Bomer de Will & Grace, Magic Mike) e Pat Brady (Keisey Grammer) são influenciados nas vidas do produtor de filmes Irving Thalberg e do líder dos estúdios Louis B. Mayer, um dos fundadores do estúdio Metro-Goldwyn–Mayer, respetivamente.
As intrigas, as traições e os amores proibidos misturam-se com a censura alemã, num tempo em que Hitler manda em Hollywood. Qualquer companhia que distribua filmes com conteúdo antialemão não receberá permissão para exportar filmes para a Alemanha. Mas, entre a Grande Depressão e o aparecimento do nazismo, nenhum estúdio se pode dar ao luxo de prescindir do lucro que vem daquele país. A ascensão de Monroe Stahr passa por aliar-se a Celia Brady (Lily Collins), filha do dono do estúdio, e torná-la produtora do seu próximo sucesso. O caminho faz-se em direção aos Oscars.
O Último Magnata > Estreia 3 mar, qua 21h25 > AXN White