Abraham Guerrero (Jose Coronado) é um homem amargo, rude e violento. Diz-se um homem ocupado e que paga os seus impostos. Mas, respondem-lhe as autoridades, se ele quer crescer como empresário terá de colaborar com o Estado – a isso se chama democracia. O seu negócio de antiguidades, instalado em Madrid, serve de fachada para o negócio de tráfico de droga. Desde pequenos que os seus três filhos, Tomás (Daniel Grao), Daniel (Isak Férriz) e Clemente (Carlos Librado “Nene”), conviveram com o lado sombrio e violento até à morte dos negócios em nada lícitos do pai.
A diferença entre os clãs rivais da capital espanhola é que os Guerrero não têm limites. Já adultos, o trio de irmãos é temido por todo o bairro, mas os laços de sangue entre eles também são quebrados, ao estarem dispostos a traírem-se para ocupar o lugar do pai. Daniel é o primeiro a mostrar vontade de seguir o mesmo negócio, mas num caminho paralelo e assim ver-se livre das ordens do patriarca. Já Tomás tem uma relação amorosa com uma mulher cigana do clã inimigo, sem a aprovação paterna. O mais novo, Clemente, tenta manter-se à margem de tudo e inicia uma carreira no boxe.
Ao longo das duas temporadas, seis episódios cada uma, virão à tona as desavenças e as vinganças entre irmãos, porque todos querem lucrar com o império de droga deixado pelo pai. Gigantes é uma ideia original de Manuel Gancedo, escrita por Miguel Barros, com realização de Enrique Urbizu, numa produção própria da Movistar+. O público português tem reagido bem às produções espanholas, relembre-se o sucesso de audiências de El Príncipe, em que o ator Jose Coronado fazia de Fran, o chefe da polícia, uma personagem muito mais agradável e justiceira do que este gitano sem piedade.
Gigantes > Estreia 1 abr, qua 22h10 > AMC