A produção de ficção está com um ritmo alucinante, tornando-se cada vez mais difícil acompanhar todas as novidades, sejam estreias, sejam regressos de temporadas. E a cada ano que passa, fica mais distante a ideia de existir uma rentrée televisiva, épocas específicas, como seja janeiro ou setembro, logo após as férias, para se estrearem novas ficções ou fazer regressar aquela série de culto que acompanhamos há muitos anos. O ano de 2018 começou logo com a estreia de Ficheiros Secretos, na sua 11.ª temporada, a assinalar os 25 anos da série que levou o mundo a questionar se haveria vida extraterrestre.
Também o regresso do realizador Steven Soderbergh com Mosaic, marca o início do ano televisivo. Uma minissérie nascida depois de o cineasta ter engendrado uma aplicação em que cada espectador encontra a resposta para um misterioso assassinato. As sagas de Ryan Murphy se ainda não são de culto para lá caminham. Depois do caso O.J. Simpson, a série American Crime Story explora a vida e a morte do designer Gianni Versace, envoltas em grande polémica.
No fim de 2017, a revista Forbes elegeu Altered Carbon – uma história de ficção científica sobre um tipo de tecnologia que prolonga a vida para sempre – como a nova produção da Netflix mais aguardada do ano. Os dez episódios já estão disponíveis para escrutínio público e há quem adore, e quem diga que deixa muito a desejar.
E porque a realidade continua a ser a melhor fonte de inspiração dos argumentistas, Segurança Nacional voltou para a sétima e penúltima temporada, com a trama mais politizada do que nunca, num ambiente de conspiração na Casa Branca.