É definido pela organização como “o maior evento da cultura contemporânea em Portugal e um dos maiores da Europa”, com 50 horas de programação, sem parar, onde figuram artistas nacionais e internacionais de renome. Em 2023, o Serralves em Festa chegou aos 290 mil visitantes e bateu mais uma vez os recordes de público. Para a 18ª edição, as expetativas estão igualmente altas.
Os portões de Serralves abrem às 18 horas desta sexta, 31, e duas horas depois a festa começa com toda a pompa. O público escolhe qual o ritmo a seguir. Na música, as propostas são bastante heterogéneas. Entre os destaques, contam-se os alemães Tangerine Dream, pioneiros no cruzamento do rock com a eletrónica, o rock melódico dos portugueses Glockenwise (com uma convidada especial: Ana Deus), os África Negra, banda de culto sãotomense, Kabeaushé, com a sua pop Futura/Inteligente, ou Fimber Bravo, percussionista conhecido pelo seu tambor de aço.
Vários estilos e geografias estarão igualmente representados nas artes performativas, desde o espetáculo de dança Strong Born, da grega Kat Válastur, a Terra Cobre, com as sonoridades de João Pais Filipe a entrelaçar-se com a coreografia de Marco da Silva Ferreira, até às propostas de circo contemporâneo, como A Journey, da companhia Gandini Juggling, conhecida pelas suas fusões de malabarismo, performances teatrais e estudos coreográficos, ou Esencial, do andaluz Vaivén Circo, uma viagem pela história da arquitetura. Um cartaz multidisciplinar, a mostrar a riqueza cultural contemporânea.
Haverá também lugar ao pensamento e às práticas ligadas à reflexão sobre o meio ambiente e a paisagem, desde oficinas a visitas orientadas. Rui Costa, diretor de recursos e projetos especiais da Fundação Serralves, afirmou na apresentação do Serralves em Festa que este contribui para “a diversificação, qualificação e democratização da cultura, promovendo também a sustentabilidade ambiental e social”.
Recorde-se que o público terá ainda a oportunidade de visitar livremente as exposições patentes em Serralves, como Yayoi Kusama: 1945 – Now, Anagramas improváveis: obras da coleção de Serralves, Manoel de Oliveira e o cinema português, C.A.S.A (Coleção Álvaro Siza, Arquivo), ou Joan Miró/ Alexander Calder: espaço em movimento.
Serralves em Festa > Fundação de Serralves > R. D. João de Castro, 210, Porto > T. 22 615 6584 > 31 mai-2 jun, sex 20h- dom 22h > grátis > mais informações: serralvesemfesta.com