1. Tasquinha do Lagarto, Lisboa
Em Lisboa, onde vive, a Tasquinha do Lagarto, em Campolide, “é o ponto de encontro ideal para a projeção da jornada” do clube do seu coração (o Sporting). A cada quinze dias, à sexta-feira, reserva lugar para ali comer o arroz de garoupa e as favas à tasquinha. “Tenho até um alarme a avisar. É um ritual de que não dispenso.”
2. Narrativa, Lisboa
Situada no Areeiro, a Narrativa é “um ponto de encontro para a fotografia, em Lisboa, com uma biblioteca bastante cativante, que não para de crescer.” Mário Cruz dá ali formação e organiza exposições e debates, para “mostrar os trabalhos, de forma descontraída e aberta, de muitos autores, sejam reconhecidos sejam emergentes”.
3. São Miguel, Açores
Viajou muito por esse mundo fora, mas São Miguel, nos Açores, é o seu destino de eleição. “Gosto de pensar na ilha como a minha futura casa. Não nasci aí, mas é um local de que sinto que faço parte, de alguma forma.” As lagoas, a gastronomia, a Natureza esplêndida e os banhos de água fria e quente, em qualquer época do ano, são razões para uma escapada. “Por mais vezes que ali vá, há sempre uma descoberta à espera”, diz.
4. Bar Caloura, São Miguel
Obrigatória em São Miguel, nos Açores, é também a visita ao Bar Caloura, em Lagoa. “Experiência extraordinária é dar um mergulho no mar, junto à esplanada, e depois apreciar umas lapas, seguidas de um encharéu, um peixe muito saboroso, acompanhado por uma salada. A terminar, não há como fugir a uma fatia do melhor bolo de ananás que existe.”
5. “Inferno”, James Nachtwey
Considera este livro sobre os conflitos, catástrofes e dramas alheios como “o exemplo máximo da dedicação de um fotojornalista a causas relacionadas com os direitos humanos”. São histórias de diversas partes do mundo, em que “os direitos humanos e a Humanidade atingem níveis que nunca deveriam atingir”. “Foi inspirador perceber que a fotografia, enquanto prova, tem um valor enorme.”
6. Bicicleta
Mesmo antes de as ciclovias chegarem a Lisboa, já fazia questão de ir trabalhar, muitas vezes, de bicicleta. “É terapêutico. Sinto que tenho um rasgo de liberdade muito especial, que me faz muito bem.”