1. Livro Wolf Hall, de Hilary Mantel
Considera a premiada escritora inglesa, que morreu no passado dia 22 de setembro, “absolutamente extraordinária”. Dela recomenda Wolf Hall, o primeiro livro de uma trilogia. “É ultrainspirador e muito bem escrito, com as palavras certas, que tocam e comovem. Hilary Mantel pegou no romance histórico e rodou aquilo de cima para baixo. Foi superdisruptiva, inovadora, e muito literária.”
2. Costa da Caparica
A argumentista e escritora frequenta a Costa da Caparica desde sempre. Habituou-se a crescer em frente ao mar e à praia, e isso, diz, “teve uma importância absurda”. Aliás, a série Vanda, que escreveu este ano para a Sic, passa-se ali. “É um luxo poder sair de Lisboa, e, 15 minutos depois, pôr o pé na Costa da Caparica. A paisagem é incrível, e as praias são as melhores do mundo.”
3. Bonita Mercearia, Lisboa
A dois passos do Elevador da Bica, a Bonita é “uma mercearia familiar, pequena e muito agradável, no coração do bairro e numa rua sem trânsito”. Além de conservas, queijos e presunto, o casal proprietário organiza tardes de petiscos. “É comum ficar-se ali, à entrada, a comer umas coisinhas ótimas”, diz Patrícia Müller. “E, às vezes, ao domingo, servem uma feijoada incrível.”
4. Série What We Do in the Shadows
“Gosto pouco de humor, mas há uma série que é impossível não amar, com profundidade. Chama-se What We Do in the Shadows, começou como um filme sobre vampiros nos tempos modernos, a viver numa casa. Recomendo vivamente. É muito engraçada, genial mesmo, de chorar a rir.”
5. Parque Eduardo VII, Lisboa
É, provavelmente, o sítio que melhor conhece no mundo. “O Parque Eduardo VII é a história da minha vida. Às vezes, vou meditar, fazer piqueniques, enfim, estou sempre lá.” Como vive perto, e anda muito pé, acaba por passar, todos os dias, no jardim.
6. Frase de Jane Fonda
Da atriz e ativista norte-americana Jane Fonda, destaca a afirmação: “Não, é uma frase completa.” “Acho isso muito bom. Não é não. Não quero, não me apetece, não faço. Estamos tão condicionados que dizer ‘não’ ainda é das poucas liberdades que temos, dentro do nosso campo de ação.”