1. Tomar
Sempre viveu em Lisboa, mas guarda boas memórias das férias e dos fins de semana na cidade dos pais e dos avós. “Ainda hoje passo lá muito tempo, é um ponto de encontro com a família”, diz Rita. Aí, é possível visitar a Mata Nacional dos Sete Montes, “um lugar mágico que faz a ligação ao castelo”.
2. Paris
Quando pensa numa cidade que nunca visitou e sempre quis conhecer, a capital francesa é a primeira a vir-lhe à cabeça. A família paterna é de origem francesa, mas nem por isso sente uma especial influência da cultura francófona. “Não consigo explicar muito bem esta minha vontade, mas sinto uma ligação forte a Paris.”
3. Marvila, Lisboa
Viveu muito a cidade de Lisboa, do Bairro Alto ao Cais do Sodré. Nos últimos anos, desde que se mudou para Marvila, tem explorado a zona oriental da cidade e uma faceta mais contemplativa. “Faço muitas vezes passeios a pé ou de bicicleta junto ao Tejo, onde fico a escrever”, conta.
4. “A Aldeia Adormecida”, de Monique Peyrouton de Ladebat
Leu o livro quando era miúda e ficou marcada pela história de um rapaz e de uma rapariga perdidos na montanha, sem memórias de como ali chegaram e forçados a lutar pela sobrevivência. “A ideia de recomeçar do zero, sem memórias, sempre me inspirou muito. É um livro que nos abre todas as possibilidades”.
5. Sala de piano dos avós
“Um lugar de conforto e de felicidade”, onde a família se reunia para momentos musicais que lhe ficaram enraizados.
6. Concertos
Parte da magia vem de quem tem como companhia. Recorda-se, por exemplo, de o irmão a acompanhar no último espetáculo da fadista Celeste Rodrigues, um momento “muito bonito e especial”.