1. Museu Nacional Soares dos Reis, Porto
Em abril, assumiu o cargo de diretor do único museu nacional do Norte do País. A exposição permanente ainda está a ser reformulada, ficando acessível em novembro. “O museu quer ser um elemento ativo da cultura da cidade, promovendo-se de forma contemporânea”, explica. Até lá, haverá exposições temporárias e os jardins poderão ser fruídos.
2. Museu Judaico, Berlim
“É o museu da minha vida”, sublinha António Ponte, a propósito do edifício concebido pelo arquiteto Daniel Libeskind. “Pela história que conta, ainda muito presente e com questões de que vale a pena refletir, e pela conceção perfeita da cenografia. As pessoas ficam envolvidas… toda a construção é uníssona”.
3. Casa de Anne Frank, Amesterdão
Dedicou-se ao estudo das casas-museu, pela sua importância na perpetuação das memórias. Entre aquelas que o marcaram, aponta a Casa de Anne Frank, “um memorial de uma criança que, com o seu diário, nos lembra da necessidade de refletir sobre a dominação cultural”.
4. Memorial do 11 de Setembro, Nova Iorque
O mundo mudou após o ataque às Torres Gémeas. “Visitar o Ground Zero e este memorial foi muito impactante. Destaco-o pela sua estrutura arquitetónica mas também pela forma quase metafórica com que é contado o ataque, motivado por extremismos religiosos.”
5. Amadeo Souza-Cardoso
Gostava de repetir o sucesso da exposição sobre Amadeo que, há uns anos, passou pelo Museu Soares dos Reis, com outros artistas portugueses dos séculos XIX e XX.
6. Museu de Arte de São Paulo
“O edifício é fantástico, e a coleção notável. Recuperaram os cavaletes de cristal da arquiteta Lina Bo Bardi. Parece que entramos numa selva artística”.