1. António Variações
Se Bernardo Agrela pudesse escolher alguém, vivo ou morto, para jantar seria o cantor António Variações. “Identifico-me com ele em muitas coisas Algumas vezes não nos enquadramos nesta ‘caixa’ que é a sociedade, do politicamente correto e do socialmente aceite”, explica. De Variações, gosta das “letras intemporais e da fidelidade para com os seus ideais”
2. Bacalhau
“É um peixe que não é pescado nas nossas águas, mas continua a ser o expoente máximo da gastronomia portuguesa. Tanto pelas técnicas de conservação ao sal como do nosso receituário.” Por isso, não é de estranhar que Bernardo tenha tatuado um bacalhau no braço esquerdo.
3. Butter Chicken
“É um dos meus pratos preferidos. É feito com restos de frango tikka cozinhados em molho de tomate e emulsionados com manteiga.”
4. Bertha Rosa Limpo
Para Bernardo Agrela, Bertha Rosa Limpo é “uma das grandes referências para qualquer cozinheiro, amador ou profissional”. É autora, recorda, de O Livro de Pantagruel, que se transformou “numa das bíblias de culinária de diversas gerações de portugueses”. Neste livro, diz, “ensina–se a cozinhar desde os processos mais simples às receitas mais complexas”.
5. Livro “A Day At elBulli”
Em A Day at elBulli conta-se a história do restaurante elBulli, em Cala Monjoi, Espanha, chefiado por Ferran Adrià e impulsionado pelas ideias de Albert Adrià. Durante quatro anos, este templo da alta gastronomia foi eleito o melhor restaurante do mundo, com três Estrelas Michelin. “Tenho pena que tenha fechado, em 2011, no início da minha carreira de cozinheiro profissional.”
6. Meias
“Não costumo ser supersticioso, no entanto, nunca uso um par de meias igual. Comecei por fazê-lo porque andava muitas horas fardado e serviam para me distinguir e criar a minha própria identidade.”