O Gosto dos Outros … DJ Vibe

1. Stereo, Montreal, Canadá
Foi residente neste club, aberto em 2008 pelo DJ e produtor Angel Moraes. “É um sítio onde se tocam grandes maratonas de música techno e house. Tem um sistema de som fenomenal e ótimas condições para os DJ, mas também é diferente porque não vende álcool. Há máquinas de bebidas, com moeda. Aconselho toda a gente a ir. Se pudesse, fretava um avião e levava um grupo.”

2. Escadinhas da Praia, Lisboa
Estávamos em 1985, quando DJ Vibe se estreou no Plateau. “Lembro-me de apanhar um táxi, sair na parte de cima das escadinhas e vê-las desertas. Em menos de seis meses, enchiam-se com pessoas à espera de entrar. Mais tarde, fui para o Kremlin, que tinha sido um armazém de bananas onde o meu avô trabalhou.”

3. Nova Iorque, EUA
A primeira viagem a Nova Iorque marcou a carreira do DJ português. “A noite em que fui ao Sound Factory, em Manhattan, serviu de inspiração para o So Get Up, dos Underground Sound of Lisbon, um projeto com o Rui Da Silva. Nunca tinha ouvido nem visto nada daquilo na vida. A primeira cópia do disco passou lá, no Sound Factory.”

4. Yoyaku, Paris
A loja de música de dança, em Paris, foi-lhe indicada por um amigo DJ e produtor. “É intimista, quase confidencial, o que há ali não se encontra noutro lado. E quem lá vai sabe disso.”

5. “Clímax”

Descobriu o filme de Gaspar Noé por causa da versão da música Supernature, produzida por Cerrone para a banda sonora: “O filme retrata as ligações da música com a droga e a dança, neste caso o voguing.”

6. “Peter Frampton Comes Alive”

O álbum do músico inglês, gravado ao vivo, é um dos seus discos de eleição. “Foi a primeira vez que ouvi alguém usar o Vocoder, um acessório que torna a voz robótica. Nos anos 70/80, aquilo foi uma revelação.”