1. Espaço Nimas, Lisboa A escolha é repetida nesta página, mas para Filipe Melo isso deve ser interpretado como um bom sinal: “Já diz o meu pai ‘se está cheio, é porque deve ser bom’. E o Espaço Nimas é um dos poucos cinemas que mantêm o espírito independente e arthouse. Vivem-se os filmes de outra maneira.”
2. A Cozinha do Pecado, Porto Salvo “O meu bom amigo Luís Martins, guitarrista da Deolinda, levou-me a este restaurante no meio do nada”, conta. “Quando entrei, pensei que estava no cenário do Massacre no Texas e que ia ficar sem um rim, mas depois provei a comida. É perfeita e dificilmente encontrarão mais barato. É um negócio familiar, e cada membro da família é mais estranho que o seguinte (no bom sentido).”
3. Passadiço da Foz do Arelho, Caldas da Rainha “O passadiço é realmente bonito e foi desenhado pela Nádia Schilling, uma grande amiga. Guardo boas memórias de longas caminhadas por ali, a falar sobre música e sobre a vida. Tempos de grande criatividade, muito importantes para a sanidade mental.”
4. Teatro Municipal Maria Matos, Lisboa Apesar de ser “muito eremita” e de só sair de casa quando é obrigado, Filipe Melo confessa que a maioria dos espectáculos que se arrepende de não ter visto acontecem no Teatro Maria Matos. “Tem uma programação corajosa e com a qual cada vez mais me identifico.”
5. Tondela É um dos seus locais favoritos e a associação cultural ACERT, “gerida por pessoas incansáveis e talentosas”, tornou-se a sua segunda casa. “E, com esta escolha, marco uns pontos na minha eterna tarefa de me tornar tondelense, mesmo tendo nascido em Lisboa”.
6. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa Diz-nos que podia falar da cultura, da arquitetura, do ambiente sofisticado dos cafés, mas do que gosta mesmo é de ir para o jardim, olhar para os patos e para as tartarugas. “Fico sempre de bom humor quando tenho tempo para visitar”.