Há as malas Dona Isabel de Bourbon, Dona Maria de Portugal, Dona Ana da Áustria, Infanta Dona Catarina, Infanta Dona Berenguella. e muitas outras com nomes de rainhas e infantas. De cores e tamanhos diferentes.
Mas, seja qual for o “reinado”, a particularidade das malas HádeHaver é o facto de serem feitas com tampas de plástico de garrafas de água, iogurte ou refrigerante.
O projeto, nascido no ano passado, tem feito sucesso em feiras de artesanato urbano da zona do Porto nos próximos dias, 26 a 28, estará no Urban Market, organizado pela Portugal Lovers, no Hard Club e é da autoria de dois jovens arquitetos, Sandra Paulo e Bruno Barbosa, ambos com 27 anos.
Uma das regras é usarem tampas já utilizadas, porque a ideia das malas é mesmo a de contribuírem para a reutilização. Em média, cada uma leva cerca de 250.
São cosidas umas às outras “formando uma espécie de malha” que, por sua vez, é cosida a um tecido para forrar a mala. “Usamos cerca de 20% do que nos vai chegando. Umas estão partidas ou riscadas e não dão para usar mas enviamos as que sobram para instituições que as aproveitam”, conta Sandra. Há as clutches (mais pequenas), de mão, de ombro e para levar o computador (custam entre €30 e €70).
HÁDEHAVER
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