Os gráficos ilustram com clareza o que se passou em cada uma das vagas de Covid-19. Numa altura em que estamos na quarta vaga, com o número de infetados a crescer (a média a sete dias, à data de 5 de julho, é de 2 160 novos contágios) vemos que estamos muito longe dos picos das segunda e terceira vagas (em novembro e janeiro, respetivamente), quando tivemos uma média de 12 891 novos casos e de 6 428.
Mas se os contágios têm vindo a crescer, o mesmo não acontece com as hospitalizações. Se em janeiro chegámos a ter uma média a sete dias de quase 7 mil internados em enfermaria e quase 900 em Unidades de Cuidados Intensivos, neste momento estamos longe desses números.
O mesmo acontece com os óbitos. A média a sete dias é, agora, de quatro mortes, enquanto na 3ª vaga chegou aos 291 e na 2ª, em novembro de 2020, aos 89. A este facto não é alheio o fator vacinação, que não entrava nas contas das outras ondas, já que, quem está vacinado, tem menor probabilidade de ter doença grave.