A explicação foi dada à Lusa pela porta-voz do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC), Odete Viegas, referindo que foi alterada a forma como as autoridades registam os casos que eram até agora considerados “prováveis” ou inconclusivos.
“Mudámos a forma de contabilizar e passámos a contabilizar os prováveis, que eram quatro casos, como positivos”, disse Odete Viegas.
“Ontem decidimos que vamos deixar de fazer referência a casos prováveis, passando a considerá-los como positivos”, explicou.
Assim, os seis casos hoje dados como recuperados são dois doentes que foram contabilizados como positivos e quatro outros casos de pessoas cujos resultados tinham sido dados inicialmente como prováveis.
Aos seis foram feitos dois testes consecutivos com resultado negativo pelo que foram considerados agora “recuperados”.
A porta-voz explicou que até ao momento as autoridades realizaram 409 testes, dos quais 367 tiveram resultado negativo e 24 deram resultado positivo.
Odete Viegas explicou que um profissional de saúde está entre os 18 casos ativos, com 23 profissionais de saúde entre as 422 pessoas em quarentena ou confinamento obrigatório.
Já completaram o período de quarentena um total de 1.680 pessoas.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou quase 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 736 mil doentes foram considerados curados.
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