A azáfama na enfermaria da Unidade de Internamento de Contingência de Infeção Viral Emergente (UICIVE) contrasta com o silêncio nos corredores do Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Com toda a atividade não urgente suspensa, são os pacientes infetados com a Covid-19 o alvo de (quase) todas as atenções. Nesta enfermaria, estão internados 21 doentes diagnosticados com o novo coronavírus. Um deles viu o seu estado de saúde degradar-se nas últimas horas e está a ser preparado para ser transferido para os Cuidados Intensivos, onde será ligado a um ventilador.
Os anestesistas que o vão entubar usam um fato de proteção dos pés à cabeça. Vestidos de branco e resguardados pelas máscaras, assemelham-se a espetros inalcançáveis. “Quando se fazem procedimentos invasivos, é necessária proteção máxima porque podem soltar-se partículas finas altamente contagiosas”, explica a enfermeira-chefe Conceição Barroso, 60 anos.
Este artigo não está disponível no site. ASSINE AQUI e leia a edição digital da VISÃO em primeira mão.
Se JÁ É ASSINANTE da VISÃO digital, leia na aplicação a nova edição ou clique AQUI.
Saiba onde pode comprar a VISÃO em papel durante os Estado de Emergência e quais os pontos de venda que se mantêm abertos.