A tendência para se ser infiel não é igual em todas as profissões, de acordo com os resultados de um inquérito realizado pelo site canadiano Ashley Madison, que ajuda pessoas, casadas ou comprometidas a arranjar encontros.
O inquérito foi feito a mais de mil utilizadores registados no site, a quem foram feitas perguntas relativamente às profissões que exerciam. É importante referir que 44% dos inquiridos disse nunca ter mudado de emprego e, aqueles que mudaram, referiram tê-lo feito apenas uma vez em dez anos.
Isto significa que a profissão pode estar relacionada com uma maior ou menor propensão para trair a pessoa com quem se está. Mas, em relação aos homens e mulheres, também há diferenças.
Em primeiro lugar, relativamente aos homens, estão os trabalhos especializados (como carpinteiros e eletricistas, por exemplo). Segundo Isabella Mise, diretora de comunicação do site, isto pode acontecer por ser um tipo de emprego que envolve horários irregulares e, muitas vezes, trabalhos por turnos, o que faz com que a pessoa não esteja tanto em casa. Estes resultados representam 29% de todos os interrogados.
Já as mulheres inquiridas que mais traem referiram ser médicas ou enfermeiras (23%). Este resultado pode ter a ver com o stress diário que estas profissões envolvem, e também pelo elevado número de horas que as mulheres estão nos locais de trabalho.
Em segundo lugar, estão os homens que têm profissões relacionadas com as novas tecnologias e que representam 12% dos entrevistados. Em relação às mulheres, o segundo lugar é ocupado por profissões ligadas à educação, principalmente por professoras – 12% das mulheres inquiridas têm esta profissão.
O top 3 fica completo com empresários e, neste lugar, os resultados são os mesmos, tanto para homens como para mulheres. Razões para isto podem estar relacionadas com a forma de ser das pessoas empreendedoras que, normalmente, gostam de manter tudo sob controlo e de fazer as coisas à sua maneira. “Provavelmente veem a vida sexual da mesma forma que veem os negócios”, sugerem os resultados.
O quarto lugar, relativamente ao sexo masculino, é ocupado por profissões ligadas ao retalho e à hotelaria: 8% dos homens trabalham em bares, restaurantes ou são funcionários em hotéis. Quanto às mulheres, 9% delas referiu exercer profissões ligadas às finanças, enquanto homens com empregos nesta área ocupam o quinto lugar (8%). Em relação ao sexo feminino, 9% das entrevistadas trabalha em Serviço Social.