
Há dias complicados em que acordamos e não temos paciência para ninguém. Não gostamos do nosso cabelo, não queremos vestir casaco nem usar botas. Nesta história vais ficar a conhecer a Margarida, uma flor caprichosa que nunca está bem com aquilo que tem. Ora queria ser perfumada como as rosas, ora queria ser da cor das camélias. Para a Margarida ser margarida é que não podia ser!
Mudar aquilo que somos dá trabalho, mas não é impossível e com sumo de beterraba e a ajuda de umas quantas formigas, Margarida conseguiu ganhar a cor das rosas e das camélias e viver uma felicidade que não sabia a alegria.
Neste livro, Capicua apresenta-nos uma flor adorada por todos, menos por ela, e as ilustrações de Matilde Horta animam esta curiosa personagem. Se até aqui achávamos as margaridas chatas e brancas como o teto da casa-de-banho, agora vamos olhar para elas de outra forma. Sobretudo, as margaridas rosadas com pétalas eriçadas em tardes de trovoada.
Cor-de-Margarida
Capicua (texto) e Matilde Horta (ilustração)
Editora: Nuvem de Letras