Numa informação enviada à agência Lusa, a autarquia adianta que vai lançar um concurso público para a aquisição de 120.000 árvores e 116.399 arbustos, “num total de 236.399 exemplares para assegurar continuidade à resposta à plantação em larga escala em curso no âmbito da ação C4 do projeto LIFE”.
“Este projeto, no âmbito das políticas de adaptação climática, prevê na ação C4 dar resposta aos problemas do aumento das ondas de calor, cujos efeitos nas cidades serão maximizados por via do maior artificialismo (fenómenos da “ilha de calor urbana”)”, destaca a autarquia lisboeta.
De acordo com a informação disponibilizada pelo gabinete do vereador do Ambiente, José Sá Fernandes, serão plantados sobreiros, azinheiras, carvalhos, oliveiras, amendoeiras, alfarrobeiras, medronheiros, entre outras espécies.
“Haverá também algumas espécies destinadas a zonas mais húmidas, próximas a linhas de água, como os freixos ou os salgueiros, em menor número”, acrescenta.
Relativamente aos arbustos, o município vai apostar nos de “maior porte”, de modo a “contribuir para ajudar a criar manchas densas de sombra e, sobretudo, servirem de suporte ao estabelecimento inicial do arvoredo”.
“As áreas de plantação serão distribuídas em várias áreas, designadamente do corredor verde oriental, corredor verde periférico, 2ª circular, Alta do Lumiar, Olivais e Parque Florestal de Monsanto”, especifica ainda a autarquia.
As plantas serão plantadas este ano, em 2022 e 2023, segundo a Câmara de Lisboa.
O município prevê que a proposta do vereador José Sá Fernandes seja discutida na próxima reunião pública da autarquia, prevista para 31 de março.
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