Esta reunião do NGP traz a Lisboa especialistas da WWF, de todo o mundo, em plantações de nova geração e as grandes empresas do sector da pasta e do papel que integram o projecto como a CMPC, Masisa, Suzano, Stora Enso, Mondi, Fibria, UPM-Kymmene, UK Forestry Commission, State Forest Administration of China, ou Governo do Estado do Acre, e onde se inclui a portuguesa Portucel Soporcel que participa no projecto da organização de conservação global desde o seu arranque em 2007.
Este debate de ideias em torno das plantações de nova geração reacende o debate sobre a proposta de alteração legislativa do regime de arborização e rearborização, onde se pretende uma simplificação legislativa e uma agilização dos processos.
A nova proposta de lei defende que as acções de arborização iguais ou inferiores a 10 hectares não careçam de autorização prévia da Administração, aumentando o receio duma expansão desregulada de novas plantações de eucaliptos à custa da floresta autóctone. Apenas as acções de rearborização com alteração de espécie florestal, em áreas iguais ou superiores a 10 hectares necessitam de autorização.
A WWF partilha as preocupações de alguns agentes do sector florestal nacional sobre os impactos do novo regime.
A troca de experiências em torno das plantações de nova geração que a WWF promove mostra que é possível salvaguardar os princípios de manutenção da integridade dos ecossistemas e defesa dos valores da biodiversidade, protegendo e melhorando os altos valores de conservação, garantindo a efectiva participação das partes interessadas no desenvolvimento das plantações e contribuindo para o desenvolvimento económico e do sector florestal.
Além do NGP, a WWF disponibiliza outras ferramentas para as empresas, nomeadamente o GFTN – Rede de Comércio e Florestas. Ambos os projectos da WWF contribuem para a aplicação dos princípios da Gestão Florestal Sustentável, constituindo-se como importantes ferramentas para as empresas do sector da energia e da floresta.
www.newwgenerationplantations.com/pt/