Mais de 190 países representados na conferência do clima de Cancún, México, aprovaram, dia 11, com a oposição da Bolívia, um acordo de princípio para adiar a aplicação da segunda fase do protocolo de Kioto.
“Tomo nota da sua posição [Bolívia], que se reflete na ata desta reunião”, afirmou a presidente da conferência, a chanceler mexicana Patricia Espinosa.
O prolongamento, ou segundo período, do protocolo de Kioto foi o ponto principal da discussão da conferência de Cancún nomeadamente no que toca às emissões poluentes que encontraram oposição não só do Japão, mas também de países em vias de desenvolvimento no sentido de assumirem compromissos de corte das emissões.
Ainda que as metas não tenham sido muito ambiciosas, os países definiram dois graus Celsius como limite para o aumento da temperatura média global até ao fim do século. Foi ainda decidico criar um Fundo Verde Climático, orçado em 100 mil milhões de dólares (76 mil milhões de euros), com a finalidade de ajudar os países em desenvolvimento afetados pelas alterações climáticas.