Olá, bom-dia
A efeméride não passou despercebida na semana que passou: o atentado terrorista na redação do jornal satírico francês Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas, incluindo oito cartoonistas, aconteceu há dez anos, a 7 de janeiro de 2015. Era uma quarta-feira, um “dia morto” na VISÃO, para usar a gíria jornalística das publicações semanais. Neste contexto, a expressão “dia morto” pode até ser um pouco infeliz, embora sirva para falar de uma realidade muito concreta que, apesar de toda a evolução tecnológica, continua a existir: o “dia morto” é o período que vai desde o momento em que a edição já está fechada, mas ainda não chegou aos leitores – o que significa que, aconteça o que acontecer, de um terramoto a um cataclismo, nada mais se pode acrescentar ao que se escreveu.
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