Quando no próximo domingo abrir a mesa de voto na aldeia do Tripeiro, a meia hora bem puxada do Fundão, não aparecerão muitos dos 114 inscritos pelo simples motivo de que lá não residem. Andam fora, por outras terras, e o caminho de terra batida que vem dos lados de S. Vicente da Beira, via Mourelo, é o que os habitantes chamam “uma borralheira” de pó, pedras e agulhas de pinheiro.
Em tempos, o Tripeiro, na serra da Gardunha, teve a visita de um presidente da Câmara que lhe encheu o ouvido com a magna promessa: sim senhores, ele jurava ali com todas as letras que a estrada havia de fazer-se. Mas nada. Para os repórteres da VISÃO lá chegarem, perderam–se primeiro numa vereda de madeireiros e só depois de muito perguntarem é que deram com a direcção certa. Por isso é que a meia hora é bem puxada, no meio dos campos de cultivo e às vezes entre muros que deixam dois palmos de cada lado para o automóvel passar.
CLIQUE EM BAIXO PARA LER A REPORTAGEM NA VERSÃO ORIGINAL