Dirty Cop, graffiter e street artist, está omnipresente nos três pisos deste hostel. As suas criações revestem algumas das paredes das salas de convívio. A decoração é moderna com muitos apontamentos de material reciclado: mesas de apoio feitas com tambores de máquinas de lavar roupa, candeeiros de copos ou garrafas de plástico. Mas o que sobressai é, sem dúvida, a comodidade. “Quisemos valorizar o conforto. Podíamos pôr mais camas nos quartos, dado que são espaçosos, mas não o fizemos”, conta Valter, um dos quatro sócios do hostel instalado num prédio pombalino que ia ser vendido para apartamentos de luxo, mas que estes amigos “não deixaram.” Aqui, como em todos os hostels por onde andámos, a faixa etária dos clientes é transversal. Se, por um lado, é mais vincada nos jovens até aos 30 anos, também há vários clientes de 60 ou mais anos e famílias com crianças de colo. “Já recebemos várias famílias e há pouco tempo ficou cá uma senhora indiana de 70 anos divertidíssima”, assevera Valter. Quem pensa que hostel é coisa de “malta jovem” desengane-se.
É um estilo de viagem. Gasta-se menos do que num hotel, conhece-se gente do mundo inteiro. Fazem-se amigos.
Lisbon Lounge Hostel
R. de São Nicolau 41, Lisboa
T. 21 346 2061.
Quartos casal (2) – €50 e €60
Dormitórios para 4, 6 e 8 pessoas (7) – €18 a €22