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Os portugueses disseram que querem Passos, ma non troppo. Ou seja que estão um bocadinho, vá, aborrecidos com o seu poder absoluto

Erro fatal. Ninguém quer voltar a pensar no que penou nestes últimos anos, ninguém quer ouvir justificações para as sovas que todos levámos

Quase só a Sr.ª Merkel revela algum bom senso

A dimensão da humilhação política imposta ao Syriza é profundamente estúpida

Entre a segurança e a liberdade, o meu coração penderá sempre para o segundo

Serei a única alma genuinamente convencida de que o Presidente fez um bom segundo mandato. Se tiverem pachorra explico porquê

O País com que o PM sonharia seria efetivamente reconstruído por empresários moldados à imagem e semelhança de Manuel Dias Loureiro

Até a Europa sempre encontrou refúgios para onde migrar nos momentos mais negros da sua história

É evidente que nos é devida uma explicação e, mais importante, uma rápida e eficaz solução. Mas nada do que estamos a discutir é evidentemente consequência de qualquer lista

A democracia não elege os perfeitos. É eficaz para correr com os mais imperfeitos

Tal como quando se discute religião, as conclusões tiradas sobre o primeiro round do embate Syriza foram de natureza emocional ou até mística

Infelizmente para a Grécia e para a Europa, ninguém está a tratar de economia em Bruxelas, Berlim ou Lisboa

Todos temos o imperativo de não permitir que se esqueça, nunca por nunca, a inerente e assustadora fragilidade da paz

A única coisa verdadeiramente intolerável na vida é a própria intolerância. Seja ela de direita ou de esquerda, seja ela cristã ou islamita

Desenganem-se. Não é só de Sócrates que se trata. É todo um País que adoece à nossa frente

Com a desculpa de não desfear os seus balanços, a economia continua pejada de empresas e empresários zombies que sugam recursos sem nunca verdadeiramente criar riqueza

A privacidade é um direito que não pode ser violado levianamente. Esquecer isto levar-nos-ia ?por caminhos perigosos

A distopia totalitária de Orwell está potencialmente aí à porta. As consequências destes avanços tecnológicos são inimagináveis para a nossa vida em sociedade e para as nossas comunidades políticas

O que verdadeiramente me indigna é que também a justiça do meu país se mova à velocidade do oportunismo

Pedro Passos Coelho é um dos pouquíssimos primeiros-ministros, desde o 25 de Abril, que afrontaram o poder imenso de Ricardo Salgado. Fê-lo, estou convencido, por convicção ideológica