Opinião

O país da Chico-Espertice

O hino de campanha da AD “Deixa o Luís trabalhar” é um apelo àquele Portugal bazaruco que adora Chico-Espertos porque, no fundo, quer ser um. Tem o duplo sentido de apelar à continuidade do governo perante a “injustiça” do escrutínio democrático e de reconhecer que Montenegro tem todo o direito a ganhar dinheiro haja ou não incompatibilidades éticas com a função de primeiro-ministro

Opinião

"A dignidade das funções de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeição"

No mínimo é curioso que Montenegro, sempre tão crítico da suposta falta de ética republicana de António Costa, seja incapaz de aplicar a si os mesmos padrões éticos de Costa

Opinião

Feliz 2025, lixámos o clima!

Mas antes de abrirmos as garrafas de champanhe, lembremo-nos: A crise climática não é uma questão de sim ou não. Quanto mais a agravarmos, piores serão os seus efeitos

Opinião

O que está por detrás da eleição da JS

A Sofia Pereira é a continuidade da mudança, de quem quer mudar a política fechada e distante, trazer visão de futuro e coragem para defender transformações reais ao mundo. E o Bruno Gonçalves é a mudança para a continuidade de um status quo político tradicional, que tem levado à crise da maioria dos partidos dos arcos de governação

Opinião

O 25 de novembro visto por um jovem de 25 anos

"Continuo sem saber tudo o que aconteceu no 25 de novembro. Mas vejo, entre os que o querem celebrar, a tentativa de marcar uma posição. E termino com mais uma citação de Vasco Lourenço. “Querem comemorar o 25 de novembro que eles gostariam que tivesse acontecido. Não aconteceu, a extrema-direita foi vencida”

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O labirinto da esquerda

A capacidade da direita em marcar a agenda e as narrativas colocou o maior dos açaimes à esquerda. Qualquer nova ideia, novo progresso, nova solução ou corrente de pensamento, é imediatamente apelidada de radical ou comunista. E se há coisa que a esquerda mais tem medo é de ser vista como radical

Jovens cada vez mais longe de atingir a classe média
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A manipulação da Geração Z

A geração que lutava pelo clima, hoje apregoa a “liberdade financeira”; que sempre teve amigos estrangeiros, hoje critica a imigração; que se afirmava pela liberdade sexual, hoje vota em conservadores

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Montenegro e o desejo de morrer na praia: Uma peça de teatro a 3 personagens

Para mim, política continua a ser o mais puro ato de conceber um ideal de sociedade e trabalhar para que ele se concretize. Mas esse trabalho exige estratégia, passos para o concretizar, e é aí que entra a tática. O perigo é não nos deixarmos consumir tanto por ela, ao ponto dos meios se tornarem os fins e já nem sabermos o que andamos a fazer aqui