Maximiano do Vale
O Balão de Lamorisse na recessão das democracias
Em plena década de 20 deste século XXI, que se imaginava de progressos e liberdades, constatamos que os cidadãos europeus começam a sentir-se desorientados, à procura de respostas e, novamente, com uma necessidade muito vincada de se fazerem ouvir em conjunto
Demissão do Governo: qual o impacto para a Justiça?
As reformas fazem-se com tempo, com ponderação e com equilíbrio e naturalmente que as interrupções podem acarretar algumas dificuldades. O sistema não é perfeito, porém é o mais perfeito que conhecemos. É fruto de sucessivas conquistas civilizacionais e é o sistema onde queremos viver
Uma bala na consciência de todos
Passaram já 48 anos desde que a ONU reconheceu o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, todavia, o caminho a percorrer até se alcançar uma verdadeira justiça em matéria de igualdade de género afigura-se ainda difícil em muitas latitudes, incluindo em diversas sociedades democráticas
Reformas na Justiça e o Paradoxo do Caranguejo
Independentemente do acerto ou desacerto das propostas apresentadas, o País não pode dar-se ao luxo de continuar a não ponderar o resultado da reflexão qualificada de pessoas conhecedoras do sistema para, logo de seguida, se voltar a agitar com a bandeira da crise e da reforma da justiça sem sequer se efetuar previamente uma ponderação séria sobre as ideias apresentadas, ficando esta abafada pelas entropias de um sistema que se mantém refém do paradoxo do caranguejo
Lições húngaras
Dito de outro modo, ter juízes independentes, designadamente dos poderes políticos, é um direito de todos os cidadãos, não admirando por isso que sejam dos primeiros a ser alvo de ataque quando o autoritarismo pretende executar os seus planos de domínio