Margarida Rebelo Pinto
O último suspiro
Nessa noite, quando voltei para casa, assisti maravilhada ao grande espetáculo da Natureza, à descarga incalculável de energia daquela trovoada tão longa. Não foi uma noite escura, como são quase todas as daqueles a quem falta uma peça no coração. A passagem do meu Pai foi festejada pela Natureza que ele tanto estudou e tanto amou
Do apego e do afeto
Talvez as pessoas fossem mais felizes se aceitassem que o apego é bom e faz bem à saúde, à pele, à cabeça e ao coração. Mais afeto e mais apego ajudaria a baixar os números astronómicos de vendas de ansiolíticos e de antidepressivos em Portugal
Quando as mulheres são as piores inimigas das mulheres
Ghislaine era a amiguinha de Jeffrey, partner in crime das suas patifarias, nas quais também participava. Quando as jovens eram aliciadas pelo monstro, Ghislaine desempenhava um papel fundamental para as apanhar na rede; protegia-as e mimava-as, fazia de mãe, de irmã mais velha, de polícia bom, de mentora, de amiga
O mimo não se compra, nem na farmácia
Diz-me o bom senso que a solidão implode as almas e que as relações fortuitas não só não são solução, como constituem uma parte grande do problema. Afinal, como podemos ser felizes se não construirmos uma vida afetiva sólida e segura? A pergunta é de Margarida Rebelo Pinto, em mais um Flor de Sal
Contadores Indo-Portugueses
Eu sou da Geração X, aquela que cresceu a acreditar que homens e mulheres eram iguais e demorei décadas a aceitar que isso não é verdade. Homens e mulheres amam de forma muito diferente. Na verdade, todas as pessoas amam à sua maneira. Mais um Flor de Sal de Margarida Rebelo Pinto
O Quarto Pastorinho
André Ventura não é louco, é muito esperto e profundamente manipulador. Esta semana, Margarida Rebelo Pinto não fala de amor e relações, mas de comportamento e de bom senso
A minha mulher não deixa
Há famílias que estão mais unidas que nunca, antigas amizades foram que recuperadas, enquanto em outros lares e ambientes só não foram consumados mais homicídios por falta de planeamento
Do Amor à Liberdade
Quando penso em liberdade, penso sobretudo no sentido de liberdade e no amor à liberdade. O que faz uma pessoa ser livre não são os ideais democráticos, mas a sua prática. E essa prática, que é da responsabilidade de cada um, começa em casa, com a família, os filhos, os pais e os amigos
Até já, querido António
Tudo mudou muito depressa, um dia estávamos a passear no parque, a tua mãe contigo ao colo e eu, e no dia seguinte percebo que não vou poder voltar a ver-te nos próximos tempos e que os sapatinhos vão provavelmente ficar para o próximo bebé da família
Do amor e do desamor à cultura
Se a cultura é para todos, e os dinheiros públicos são pagos por mim e por todos os cidadãos que fazem parte da população ativa, um festival com cerca de 120 músicos, escolhidos uns pelos outros, não fazia sentido
A China é já aqui
No segundo país que mais amo depois de Portugal, o nosso irmão de língua e de coração Brasil, está um psicopata no comando de um gigantesco Titanic pandémico que vai afundar de forma veloz e terrifica
Quanto vale um abraço?
De repente o mundo mudou e os abraços tornaram-se num dos bens mais preciosos da humanidade, porque têm um preço, suportam um risco, e ainda assim, são de um valor incalculável
Homens domésticos
Perante uma pandemia mundial sem precedentes e com aconselhamento por parte de todos os governos de todos os países para ficarmos todos em casa, o que vai acontecer aos homens que não estão habituados a permanecer no território doméstico por períodos mais longos do que os habituais, manhãs e serões, férias e uma manhã ou tarde por fim-de-semana? Margarida Rebelo Pinto faz a pergunta e responde
Basta
No texto do vídeo que hoje lanço aqui e nas redes sociais, é disso que falo. Nós não queremos ser completas nem perfeitas, não queremos ser cobiçadas nem desfeitas, queremos um tratamento de igual para igual, mano a mano. Se querem saber o resto, é só clicar e partilhar
A mão na massa
Francamente, se ambas as partes não vão a jogo com o mesmo valor nas apostas, um deles acabará por levar o outro ao colo, que é como quem diz, por puxar o barco quase sozinho
Corações partidos
Nem o amor é uma competição, nem no amor é suposto ganhar ao outro no que quer que seja. Quem encara o amor como uma guerra surda – os melodramáticos – ou como um desporto – os insensíveis – não percebe nada de amor, porque não é um jogo nem um negócio
A melhor das companhias
Estar só não deve ser visto nem sentido como um castigo. Estar só pode ser uma escolha consciente e corajosa, até aparecer alguém com quem tudo vale a pena. A tal melhor companhia que nos enche os dias e as medidas
Mais vale só
Margarida Rebelo Pinto responde a uma carta de uma mulher angustiada, à beira dos 38 anos, por não ter encontrado a pessoa certa e começar, por isso, a imaginar-se o resto da vida sozinha
Nem carne, nem peixe
Margarida Rebelo Pinto sobre o "igualmente esgotante" período pós-natal, mas pelas razões opostas: já estamos em fase descendente, no debriefing existencial, a ruminar tudo o que não conseguimos mudar e a tentar ganhar alento e coragem para as mudanças que mais desejamos
Margarida Rebelo Pinto: “Há um novo paradigma de mulher que confunde os homens: evoluímos muito depressa e eles ainda não apanharam boleia”
Já são quase 20 livros em 20 anos. E o último – A Desordem Natural das Coisas – serve de mote para uma entrevista em que a escritora fala sobre homens apaixonados e mulheres-dragões
#eusodançoslow
E nunca esquecer que são sempre precisos dois para dançar tango. Se o seu par já não quer dançar, nem na vertical nem na horizontal, talvez já não seja o seu par. Margarida Rebelo Pinto no Flor de Sal desta semana