Kamov
A interminável novela dos Kamov que Portugal ofereceu à Ucrânia e continuam encalhados em Ponte de Sor
Helicópteros pesados do Estado, que Portugal ofereceu à Ucrânia, mantêm-se selados em Ponte de Sor. Kiev sem pressa de ter as aeronaves e custo elevado de transporte dificultam transferência
Helicópteros russos Kamov: Rasto de milhões
Helicópteros russos Kamov rumam à Ucrânia, após 16 anos em Portugal, onde provocaram uma guerra que envolveu muitos milhões de euros, demissões e inquéritos
Investigação: Peças vitais dos Kamov do Estado aparecem de forma ilegal na Rússia
Componentes das aeronaves pesadas do Estado, seladas num hangar por suspeita de roubo de peças, em 2018, surgiram na Rússia, no âmbito de um negócio mal explicado que terá levado o fabricante dos Kamov a contactar Portugal. O Ministério Público confirma dois inquéritos ao desvio de materiais destes helicópteros comprados há 15 anos e que, para voltarem a voar, vão precisar de uma profunda manutenção de milhões. Dos seis que existem, um é quase dado como perdido para a aviação
Cartéis, esquemas e estado dos helicópteros. Os "negócios do fogo" revelados nesta entrevista
O presidente da empresa que gere a maior frota aérea a combater incêndios no País revela, em entrevista à VISÃO, o que sabe sobre os negócios do fogo. Ricardo Dias diz que Portugal sempre funcionou “num esquema de consórcio cartelizado” e que o Estado andou a pagar 20% a 30% mais porque as empresas se juntavam e “faziam o que queriam”
Negócio dos Kamov custou 348 milhões de euros… e uma cabeça
O Presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) demitiu-se na sequência do relatório da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre os helicópteros Kamov. Esse documento, classificado pelo Ministério da Administração Interna (MAI) como “reservado”, foi enviado para o Ministério Público. Foram detetadas violações graves de deveres no processo de transferência de seis Kamov para a empresa Everjets – com enormes custos para o Estado, mas também na gestão da extinção da Empresa de Meios Aéreos (EMA), apurou a VISÃO
Cada hora de voo de um Kamov custou 35 mil euros
O negócio dos helicópteros de combate aos incêndios já vai numa fatura de pelo menos 348 milhões de euros, 17 vezes mais do que se investe anualmente na prevenção dos incêndios. Apesar do investimento, só três estão a voar. Para onde foi o dinheiro?