juro
Euribor em queda em todos os prazos
As taxas Euribor inverteram a tendência de subida e recuam hoje em todos os prazos, de acordo com o 'fixing' diário da Federação Europeia de Bancos
Prestações mais caras
Como a Euribor pode fazer "explodir" o seu empréstimo. Saiba aqui como fazer as contas
O COLAPSO FINANCEIRO EUROPEU?
Muitas pessoas não fazem ideia da extensão dos problemas financeiros na Europa neste momento. A verdade é que todo o sistema financeiro Europeu está à beira do desastre. A Irlanda e a Grécia já receberam resgate e Portugal, Espanha, Itália, França e Bélgica estão a afogar-se num oceano de dívidas insustentáveis. Os ratings do crédito soberano por toda a Europa têm sido reduzidos nos últimos meses. Por exemplo, a Moody´s cortou o rating das obrigações da Irlanda em cinco níveis. Até agora, a Europa tem resistido bastante bem à instabilidade financeira, mas os grandes problemas financeiros em Portugal ameaçam espalhar a crise da dívida Europeia para fora de controlo.
Prestações do crédito à habitação vão subir
Depois de quase 2 anos com a taxa de juro de referência em mínimo histórico, o Banco Central Europeu subiu esta quinta-feira o preço do dinheiro. O impacto nas prestações mensais do crédito à habitação deverá rondar os 12 ou 20 euros
Más notícias para quem tem crédito à habitação
As Euribor estão hoje a crescer em todos os prazos, com a taxa a 12 meses a registar a maior subida, depois de o BCE ter admitido que pode aumentar a taxa de juro de referência no próximo mês
Compreender o Risco
Em chinês a palavra risco escreve-se com dois caractéres: um significa ameaça, o outro, oportunidade. No sector financeiro a função gestão de riscos assume um papel de primordial importância, quer pela segurança necessária inerente ao sector, quer pela gestão das oportunidades que surgem e que poderão ser aproveitadas. As melhores oportunidades surgem geralmente nos momentos de maior risco. Por isso, uma vez que os riscos não podem ser eliminados, devem então ser geridos e controlados. Como sabemos, o mundo ideal de elevadas rentabilidades e baixos riscos não existe. Risco e retorno andam sempre de "braço dado". É neste contexto que nos propomos a discriminar os principais riscos que existem no sector financeiro, para que os investidores tomem conhecimento que, quando tomam uma decisão de investimento não correm apenas o risco mais conhecido e comum - o de mercado - mas sim inúmeros riscos:
Petróleo mantém tendência de queda
Os mercados accionistas registaram um comportamento misto na passada semana: na Europa, os principais índices sofreram desvalorizações entre -1.5% (Footsie inglês) e -2,3% (Cac francês) e na Ásia e Estados Unidos não houve uma tendência definida, embora se verificasse uma preponderância de índices com variações negativas na semana. A semana nos mercados financeiros voltou a ser marcada pela divulgação de dados económicos que genericamente desapontaram os investidores, nomeadamente os dados relativos à produção e ao sector imobiliário. O espectro das elevadas taxas de desemprego nas principais economias mundiais, continua a ser um factor que inspira igualmente muito pessimismo entre os investidores. O volume negociado na passada semana foi o mais reduzido desde Dezembro de 2009 e assim deverá continuar até ao feriado do "Labor Day" (nos EUA) em 6 de Setembro. Paralelamente, nos EUA a época de apresentação de resultados mostrou que a sua maioria de empresas tiveram uma performance superior às estimativas no segundo trimestre de 2010.
Bolsas sobem, mesmo com evidência de arrefecimento económico
A divulgação dos resultados dos testes de esforço ("Stress Tests") aos bancos da zona euro dominaram a atenção dos investidores na semana transacta. Ao longo da semana foram sendo avançados na imprensa resultados parciais destes testes indicando na sua maioria que os principais bancos conseguiriam passar nesses mesmos testes sem necessidade de aumentarem o capital o que motivou o optimismos vivido nas bolsas. Paralelamente, nos EUA a época de apresentação de resultados mostrou que a sua maioria de empresas tiveram uma performance superior às estimativas no segundo trimestre de 2010.
Mercados Reagem Ao Abrandamento Económico Global
Os mercados de acções retomaram na passada semana o ciclo de quedas iniciado em meados de Abril. A má performance na semana está directamente relacionada com os indicadores económicos divulgados ao longo da semana, em particular na 6.ª feira, dia em que se conheceu o dado mais recente relativamente ao "Sentimento dos Consumidores" nos Estados Unidos, que se revelou aquém do esperado pelos analistas (pior "leitura" em quase um ano). Já anteriormente, na semana, tinham sido divulgados dados relativos à inflação, vendas a retalho, produção industrial e pedidos de subsídio de desemprego, que apontaram, de um modo geral, para um abrandamento na recuperação económica nos estados Unidos, ainda o principal motor da economia mundial. Os investidores estiveram igualmente atentos ao arranque da divulgação de resultados trimestrais das empresas cotadas nos Estados Unidos, de onde receberam estímulos diversos. Na semana de arranque de "earnings season", 23 das 500 acções que compõem o índice S&P 500 divulgaram os seus resultados, tendo 19 delas superado as previsões. Em contrapartida, os "gigantes" Google, General Electric, Citibank e Bank of America apresentaram resultados e previsões de evolução futura que decepcionaram os investidores. Continua igualmente latente a preocupação dos investidores com o "arrefecimento" da economia chinesa, que a par de outras economias asiáticas, foi ao longo dos últimos anos, um dos principais propulsores da expansão económica global. A minuta da última reunião da Reserva Federal Americana divulgada esta semana, revelou uma preocupação crescente do Banco central americano face a um previsível abrandamento da economia. A Reserva reviu ainda (em baixa) as previsões da inflação e a previsão de crescimento dos 3,7 para os 3,5%. O PSI20 recuou 2,5% na semana finalizada em 16 de Julho.
Bolsas recuperam de mínimos do ano
Os mercados accionistas subiram na passada semana, impulsionados pela expectativa de que a divulgação próxima (em 23 de Julho) dos resultados dos testes de esforço realizados sobre os Bancos europeus servirá para dissipar dúvidas sobre a saúde do sector financeiro. Os mercados beneficiaram ainda de uma revisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) relativa ao crescimento económico mundial de 4,2% previstos em Abril para os 4,6% agora projectados. A confirmar-se esta previsão, esta será a maior taxa de crescimento desde 2007. Merece ainda referência uma melhoria no sentimento dos investidores, justificada pela previsão de melhoria dos resultados relativos ao 2.º trimestre que esta semana começam a ser divulgados. O arranque da "earnings season" terá lugar hoje, após o fecho da sessão americana, com a divulgação dos resultados do gigante do alumínio "Alcoa Inc." O índice CAC40, que agrega as acções das empresas francesas com maior capitalização bolsista, foi entre os índices internacionais aquele que mais se valorizou, com uma subida de 6,2%. O PSI20 avançou 3,4% na semana finalizada em 9 de Julho.
Moeda Chinesa em máximo de 5 anos face ao USD
A semana financeira começou em ambiente de euforia nos mercados accionistas motivada pelo anúncio do Banco Central chinês que vai deixar a sua moeda - o Yuan - evoluir de forma mais flexível. Porém, o optimismo esvaneceu-se rapidamente e, as bolsas europeias e norte-americanas viveram o maior ciclo de perdas em 7 semanas. Em contra-ciclo, a generalidade das bolsas asiáticas terminou a semana com ganhos. O índice Nikkei da bolsa nipónica foi excepção ao desvalorizar 2.6%. Por cá, o principal índice da bolsa nacional - o PSI20 - também perdeu 2.6% com as acções da Galp, BCP e EDP a liderarem a tabela de perdas. As acções da Brisa e da Cimpor valorizaram respectivamente 5.6% e 4.1% e lideraram a tabela de ganhos.
Preço do Ouro atinge um novo máximo histórico
O ouro atingiu um novo máximo histórico ao negociar acima dos 1.258 dólares a onça, tendo valorizado 2.3% na semana. Nos mercados das matérias-primas energéticas, o destaque vai para a subida de 6% do preço do Gás Natural a qual possibilitou que a campanha de investimento Altavisa - Gestão Objectivo 10%/trimestre - fosse atingida. Nos mercados internacionais o sentimento foi positivo com a generalidade dos índices accionistas a acumularem ganhos na semana. A bolsa de Xangai foi excepção, ao negociar em contra-ciclo, perdeu 2.2% na semana. Por cá, a bolsa nacional registou o maior ganho das últimas 5 semanas, com uma valorização de 3.7%. Todos os títulos do PSI20 terminaram a semana em alta. As acções da EDP Renováveis e da Portucel lideraram a tabela de ganhos com subidas respectivas de 8% e 7%.
Preços do Petróleo, Prata, Milho, Açúcar e do Café disparam em Bolsa
Esta semana, as matérias-primas, os metais e as mercadorias agrícolas destacaram-se nos mercados financeiros internacionais ao negociarem em forte alta. O preço do barril de petróleo valorizou 3%, aproximando-se dos 74 dólares. No sector dos metais, a prata subiu mais de 5%. No sector das mercadorias agrícolas, o destaque vai para a subida dos preços do milho, do açucar e do café os quais acumularam, na semana, variações superiores a 9% cada. Nos mercados accionistas, a semana ficou marcada por uma grande volatilidade. Por cá, o principal índice - o PSI-20 - subiu 2,5% na semana, com 17 acções no verde e 3 no vermelho. As acções do BES e da Altri lideraram o top da tabela de ganhos com subidas de 7% e 5%, respectivamente.
Investidores refugiam-se no Dólar
As bolsas de valores continuam extremamente voláteis, afectadas pelos mesmos factores que têm vindo a provocar fortes reajustamentos nos preços dos activos, nomeadamente os riscos da dívida soberana de alguns países europeus e o provável abrandamento da economia global na segunda metade do ano. Vários analistas têm mesmo avançado com a possibilidade de as economias entrarem num fenómeno intitulado de "double dip", o que significa a possibilidade de uma nova recessão num curto espaço de tempo.
Dow Jones tem o pior Maio desde 1940
A maioria das bolsas de valores recuperou esta semana parte das fortes perdas da semana anterior. Espanha esteve, na segunda-feira, no centro das atenções dos investidores com a notícia do resgate do banco Cajastur pelo Banco Central espanhol, que reavivou os receios de que a crise da dívida pública na Europa se prolongue e, na sexta-feira, com a revisão em baixa do 'rating' da dívida soberana espanhola, de 'AAA' para 'AA+', por parte da agência de notações financeiras Fitch. Em Portugal, o índice PSI-20 valorizou 3,7% na semana, com as acções da Portugal Telecom e da Galp a destacarem-se com subidas respectivas de 13,9% e de 7,4%. Em Maio, o PSI20 caiu 4,5% e desde o início do ano acumula perdas de 16,4%.
Bolsas de valores afundam para mínimos de 6 meses
Os investidores viveram uma das piores semanas de 2010, com os principais índices bolsistas mundiais a perderem todos os ganhos do ano e a atingirem mínimos de 6 meses. As medidas de austeridade tomadas por vários governos europeus e a decisão unilateral da Alemanha em banir temporariamente a venda a descoberto ('naked short-selling') de acções e obrigações, foram os principais factores das fortes perdas. Na semana, o PSI20 caiu abaixo dos 7.000 pontos desvalorizando 2.7% com 18 acções em queda e apenas duas acima da linha de água: as da Sonae SGPS, que apresentou lucros no 1.ºtrim. e as do BPI, em virtude de rumores de interesse do La Caixa no reforço da posição accionista no banco.
Petróleo atinge mínimos de 7 meses
A bolsa nacional iniciou a semana com a maior subida diária de sempre (+10,73%), animada pela criação de um fundo de emergência no valor de 750 mil milhões de euros, acordado pela UE e pelo FMI, destinado a estabilizar a Zona Euro e a combater a especulação contra a moeda única. Durante a semana, o Eurostat afirmou que a economia portuguesa foi a que mais cresceu no primeiro trimestre deste ano, entre os países da União Europeia, dando um novo impulso à bolsa. Porém, o anúncio de novas medidas de austeridade, nomeadamente a subida de impostos, acabou por ter um impacto negativo nos mercados accionistas. Na semana, o PSI-20 subiu 5,9% para os 7.012 pontos.
Investidores portugueses revivem momentos de "crash" e de euforia
Os investidores viveram dias de grande adrenalina, com o índice PSI20 a registar elevada volatilidade parecendo uma verdadeira "montanha russa". Na semana a bolsa nacional perdeu 5% e terminou o mês com uma desvalorização superior a 8,5%, nos 7.408 pontos. As maiores quedas da semana foram registadas pelas acções da Zon -11,4%, da Mota-Engil -10,8% e da Sonaecom que desvalorizaram 9,3%. No "verde" ficaram apenas as acções da EDP Renováveis com um apreciação inferior a meio por cento.
LNG, um novo mercado emergente
Na Terça-feira passada, o presidente do Parlamento ucraniano, Vladimir Litvin, teve de se proteger, com guarda-chuvas, dos ovos que lhe eram lançados pelos deputados da oposição em protesto da prorrogação da licença acordada entre o governo de Kiev e Moscovo, até 2042, da permanência da base naval russa em Sebastopol, no Mar Negro - mais 25 anos do acordado em 1997.