Jorge de Sena
A vida e a obra de 8 ícones memoráveis do século XX mas quase ignorados pelas novas gerações
Foram referências culturais, éticas e, em alguns casos, políticas. Num tempo em que os livros só chegavam a alguns e numa sociedade ainda demasiado patriarcal, em que até na arte as mulheres tinham dificuldades em afirmar-se, estabeleceram o cânone de um certo saber livresco para gerações e gerações de portugueses. Hoje, a literatura foi ultrapassada, e os mais novos, que não lhe atribuem o mesmo peso, admiram figuras de outras áreas, do desporto à alta-cozinha. É também por isso que agora as recordamos: para que a memória não se apague
1919–1978: Jorge de Sena, eterno desassossegado
Perseguido pelo regime de Salazar, acabou por sair do País em 1959. Mesmo depois do 25 de Abril, nunca conseguiu regressar. “Sempre exilado, e sempre presente” – era esta a sua condição
Jorge de Sena e Eduardo Lourenço: As duas vozes
Jorge Vaz de Carvalho comenta o volume X das Obras Completas de Eduardo Lourenço, publicado pela Fundação Calouste Gulbenkian, com o título Jorge de Sena, Contemporâneo Capital. O livro reúne toda a produção de Lourenço sobre Sena e reedita a correspondência entre ambos.
Os plátanos de Sena
Nesta época do ano, em que se apresentam desnudos, sombrios, desgarrados, com as suas monstruosidades cobertas por fina camada de musgo, os plátanos da Cordoaria são a imagem mais crua e mais real do inverno no Porto