João Conceição
EDP: Os bastidores do processo, que dura há uma década, recheados de peripécias e guerrilhas
A 4 de outubro de 2012, foi aberta a investigação que dura há uma década e que terá, no próximo mês, a primeira acusação contra Ricardo Salgado e Manuel Pinho. Esta é a história dos bastidores do processo, recheada de peripécias e guerrilhas entre juízes, advogados e procuradores
Caso EDP: Acusação a Mexia só deverá estar pronta no final do ano
Apesar de o Ministério Público ter pedido agora o agravamento das medidas de coacção de António Mexia e de outros dois arguidos, ainda há provas para analisar e testemunhas-chave para ouvir. As 189 páginas com que o presidente da EDP foi confrontado no interrogatório mostram em detalhe como algumas decisões e nomeações importantes para a empresa de energia foram precedidas de vários encontros e reuniões no gabinete do então ministro da Economia, Manuel Pinho
Ministério Público quer António Mexia suspenso de funções, a pagar caução de €2 milhões, sem passaporte, e proibido de entrar na EDP
António Mexia e Manso Neto devem ser indiciados por cinco crimes. MP pede cauções milionárias, que sejam proibidos de viajar e de entrar em edifícios da EDP. Juiz Carlos Alexandre só decide daqui a uns dias. O caso poderá causar um terramoto na empresa de energia, com o risco de as cotações das empresas terem de ser suspensas pela CMVM
Caso EDP: António Mexia é suspeito de quatro crimes de corrupção ativa e um de participação económica em negócio
O presidente da EDP optou por não prestar declarações perante o juiz Carlos Alexandre, mas precisou de umas horas para ler todos os factos que o Ministério Público lhe imputa. Na quinta-feira deverá conhecer as novas medidas de coação - se terá de pagar uma caução ou até se ficará suspenso de funções
Caso EDP. Juiz impede Ministério Público de vasculhar contas bancárias de António Mexia
O Ministério Público decidiu levantar o sigilo bancário e fiscal de António Mexia e Manso Neto no processo que investiga suspeitas de corrupção na EDP. Mas o juiz de instrução Ivo Rosa - que antes já tinha impedido buscas ao ex-ministro Manuel Pinho – voltou a arrasar a investigação e decidiu que esses dados devem ser selados e não usados no processo