Jornal de Letras
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FERNANDES

Um dos melhores autores de sempre de banda desenhada em língua portuguesa está "reformado" dessa linguagem em particular há alguns anos. Mas se José Carlos Fernandes não vem à BD, a BD teima em vir até ele. E a um novo público, que tem agora a oportunidade de descobrir a sua obra mais marcante. Numa excelente iniciativa a Devir apresenta os seis volumes originais da série "A pior banda do mundo" (2002-2007) em duas colectâneas, que se transformam instantaneamente numa das edições do ano de 2014.

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MORTOS

  Há obras excelentes que são exatamente o que parecem ser. As reportagens-denúncias de Joe Sacco ou Aleksander Zograf, as reflexões autobiográficas (e ajustes de contas) de Marjane Satrapi ou Alison Bechdel, as tiras humorísticas de Borgman e Scott em Zits. Depois há obras excelentes (também) por jogarem com aquilo que parecem ser; mas não são. O Spirou de Franquin, como discutido a propósito de QRN sobre Bretzelburgo, ou Mutts, de Patrick McDonnell. Ou ainda The Walking Dead, a notável série de Robert Kirkman, com desenhos de Charlie Adlard (e cinzentos acrescentados por Cliff Rathburn), editada em português pela Devir. (texto publicado no JL-Papel)

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JUSTIÇAS

A tentativa de recriar entre nós o sucesso editorial vivido noutros mercados (anglófono, francófono, hispânico) com a banda desenhada japonesa ("mangá") tem conhecido novos alguns desenvolvimentos. Se Dragon Ball e Yu-Gi-Oh! (ASA) se destinam a leitores mais jovens, com Death Note a Devir mantém a sua aposta num público adolescente/adulto.  (texto publicado no JL-Papel)