Culturando na Lusofonia
A Cegueira a que nos convoca Mia Couto
Mia Couto coloca-nos perante a ironia de a abissal fratura entre uma civilização da escrita, com o que isso tem de controle, e uma outra do oral, com o que isso tem de ancestralidade e, em certa medida, de liberdade, terminar com uma situação em que ficam analfabetos os europeus cultos e poderosos, e dominam a escrita os africanos
Os “Becos da Memória” que nos traz Conceição Evaristo
Ler o Becos da Memória é um exercício que implica humildade e ser capaz de reconhecer que o coletivo se construiu em cima de muita desgraça, de muita dor. Uma dor de humanos que apenas queriam ser humanos como nós
As “Pobres Criaturas” e o desejo de imagem de Lisboa
Interessante imaginar que é esta a Lisboa que circula um pouco por todo o mundo, resultado de muitos turistas, de muitos Erasmus, de muita diversão. Pena se for apenas isso
Descolonizar as mentes e a cultura
A História, como instrumento de gestão e consignação da memória coletiva, de uma identidade, é subtil e trabalha as mentes através do que parece óbvio, da criação de senso-comum